Nesta última terça-feira (12/11), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reuniu-se em sua sede no Rio de Janeiro, com clubes, federações, profissionais do setor financeiro e consultores para a última reunião onde visam implementar um sistema de sustentabilidade para a economia. A fiscalização e aplicação das regras do projeto de Fair Play Financeiro para o futebol no país serão determinadas por um órgão independente.

O órgão deverá ser formado até o início do próximo ano, com profissionais que atuam no mercado. A estrutura se assemelhará à Câmara Nacional de Resolução de Disputas, responsável por cuidar dos problemas entre entes no esporte.
O Fair Play Financeiro será adicionado gradualmente, assim os clubes conseguirão se adaptar rapidamente a novidade. Caso as determinações não sejam cumpridas, sansões deverão ser aplicadas como multas, proibição na hora de contratar, perda de pontos e possivelmente um rebaixamento.
Há 10 anos atrás, a CBF chegou a implementar um regulamento que previa tirar pontos dos clubes que atrasassem na hora do pagamento aos jogadores. O STJD era o responsável de julgar e punir após entender a denúncia dos jogadores e representantes. Mesmo as sanções sendo raras, as irregularidades por muitas vezes não continuava.
O novo Fair Play se estende ao olhar do público, impasse entre os clubes, controle de gastos e outras coisas. A expectativa é que quem está cuidando deste projeto entenda que a aplicação das regras e escolhas das punições sejam capazes de serem executadas.
O modelo em definitivo deverá ser apresentado no dia 26 de novembro, no Summit CBF Academy.







