E aconteceu o que parecia impossível: o Palmeiras de fato se consagrou como O TIME DA VIRADA.
E agora, finalmente, tenho uma memória viva sobre uma virada histórica para contar nas minhas histórias.
Ao ver o jogo, o que mais me deixava animada era conseguir juntar as letras do hino à partida:
“Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça, torcida que canta e vibra. Por nosso Alviverde inteiro.”
Cada verso parecia ganhar vida dentro de campo. Foi intenso, foi real e, com certeza, foi a noite mágica que Abel Ferreira prometeu.
Esse jogo me fez pensar sobre quantas viradas históricas o Verdão já teve ao longo desses anos.
Se pegarmos desde a fundação do clube, a lista é muito extensa, afinal o Palmeiras sempre teve esse DNA guerreiro.
Mas falando da era Abel Ferreira, as viradas ganharam um novo significado. Elas deixaram de ser apenas resultados improváveis e passaram a simbolizar o que esse time representa: resiliência, mentalidade e alma vencedora.
Sempre tivemos ecoando pelas arquibancadas o cântico:
“O Palmeiras é o time da virada, o Palmeiras é o time do amor!”
Mas, nos últimos cinco anos, sob o comando de Abel, essas palavras ganharam mais força e verdade. Não é mais só sobre um cântico, é também uma identidade.
Apesar de alguns desencontros entre Abel e parte da torcida palmeirense, o técnico deve ser considerado um dos maiores treinadores da história do clube, e atualmente, um dos melhores do Brasil.
O time do Palmeiras não é apenas uma vitrine de talentos, é também mentalmente uma equipe forte, guiada por um português nortenho que parece duro por fora, mas que carrega um o coração grande, pintado de verde e branco.
Abel Ferreira: cabeça fria, coração quente.
A frase virou um símbolo do que ele representa. Um homem que vive o jogo com intensidade, mas que pensa com lucidez mesmo nos momentos mais difíceis.
Porque, sob o comando de Abel, o elenco não apenas virou jogos.
Virou também história!
Foi assim contra o São Paulo, no Paulistão de 2022, precisávamos de três gols e marcamos quatro.
Foi assim contra o Flamengo, na Supercopa de 2023, quando cada gol de Veiga e de Menino marcavam na história mais uma virada.
E foi assim contra o Botafogo, naquela noite em que o impossível virou realidade: de 0x3 para 4×3.
Essas viradas são mais do que partidas marcantes, são um capítulo da história palmeirense, mas isso não é apenas sobre futebol.
É sobre fé, resistência, sobre um time que se recusa a abaixar a cabeça.
O Palmeiras de Abel é um reflexo da torcida: teimosa, intensa, inquieta.
Um time que entra no gramado com a mesma emoção com que o torcedor grita da arquibancada.
E quando o apito final soa, não é apenas a vitória que fica.
É a lembrança de que cada virada carrega uma mensagem:
O impossível não existe para o time do Palmeiras.
Enquanto houver 1% de chance, o Palmeiras de Abel vai acreditar nos 99% de cabeça fria e coração quente.








