Quem são os jogadores do Atlético-MG que viraram “tatuagem de memória”? Os nomes que aparecem no almoço de domingo, na resenha no bar, nos debates de arquibancada e nos vídeos que a Massa nunca cansa de ver?
O Portal Camisa12juntou história, contexto e muito jogo grande para trazer uma lista imparcial, comentada e fácil de navegar. Listamos os jogadores famosos do Galo e também ex-jogadores do Atlético-MG que moldaram a identidade do clube.
A proposta é simples: contar por que cada um desses caras é gigante, o que fizeram em clássicos, mata-matas, campanhas históricas e como isso conversa com quem cresceu ouvindo o “Eu Acredito”.
Você pode descer direto pro 11 ideal lá embaixo, mas a graça é a caminhada: cada perfil é uma peça de um quebra-cabeça que ajuda a entender o melhor Atlético Mineiro da história na cabeça do torcedor.
Como o Portal Camisa12 montou esta lista de jogadores históricos do Atlético Mineiro
Antes dos nomes, vale alinhar o critério: papo reto com a Massa. Pensamos cinco aspectos que, somados, explicam o tamanho de um ídolo: qualidade técnica (o teto que alcançou no Galo), peso em jogo grande (clássicos, finais, noites de Libertadores), decisões e títulos, longevidade/consistência e identificação com a torcida.
Não é nostalgia pura, afinal, a torcida do Galo merece uma visão realmente apurada dos atletas que são referência em sua história secular.
O que conta de verdade (resumo do método)
- Pico técnico com a camisa alvinegra, não a carreira inteira fora do clube;
- Momentos de decisão (gols, defesas, assistências, liderança);
- Tempo e regularidade no time;
- Conexão com a torcida: aquele que faz Massa abraçar.

Top jogadores do Atlético-MG (lista comentada do Portal Camisa12)
Antes dos perfis: não é ranking matemático. É uma ordem afetiva guiada por impacto. Cada nome citado aqui tem seu momento marcante na história do Galão. Seja jogador “da antiga”, ou recém-passado pelo clube, cada um tem sua relevância.
Reinaldo — o Rei que virou sinônimo de 9
Artilheiro histórico do clube e estética de gol que atravessou gerações. Nos 70/80, transformou finalização em linguagem própria e colocou o Galo no mapa da bola bem jogada.
Por que marcou: redefiniu o que é ser centroavante no Brasil; símbolo cultural, não só estatístico.
Toninho Cerezo — o cérebro do meio-campo
Volante-meia que ditava ritmo, verticalizava e organizava. O jogo respirava no compasso dele.
Por que marcou: elevou o padrão do setor e virou referência de inteligência tática.
Éder Aleixo — a canhota que calava estádio
Velocidade, ousadia e a falta que parecia pênalti. Quando armava o chute, o Mineirão ficava em silêncio por um segundo.
Por que marcou: repertório técnico raro em jogo grande e gols de placa.
Dadá Maravilha (Dario) — carisma e bola na rede
Centroavante oportunista, folclórico, dono de frases que viraram parte do futebol brasileiro.
Por que marcou: empilhou gols decisivos e deu ao ataque uma personalidade própria.
João Leite — o guardião da longevidade
Recordista de jogos, sinônimo de segurança por anos. Representa a escola de goleiros do clube em alto nível.
Por que marcou: constância absurda e identificação com a Massa.
Ronaldinho Gaúcho — a chavinha continental
Chegou pra mudar mentalidade e empurrar o Galo ao topo da América. Não foi sobre quantidade de jogos, e sim sobre peso específico.
Por que marcou: trouxe aura de campeão e destravou confiança em noite grande.
Victor (“São Victor”) — o milagre que virou mantra
A defesa do pênalti contra o Tijuana entrou no folclore. De quarta à noite a final, ele aparecia quando o coração acelerava.
Por que marcou: goleiro de decisão; o “Eu Acredito” ganhou rosto.
Réver — capitão técnico de zaga campeã
Zagueiro de saída limpa, leitura de jogo e liderança silenciosa. Também deixou gol importante em noite pesada.
Por que marcou: pilar defensivo em campanhas históricas.
Leonardo Silva — o tempo de bola que decide taças
Dominante pelo alto, posicionamento exemplar, cabeceios que mudaram finais.
Por que marcou: bola parada virou arma letal com assinatura própria.
Diego Tardelli — QI de jogo e gol em clássico
Atacante versátil, inteligente, de duas passagens marcantes. Entendia o jogo e aparecia onde o time precisava.
Por que marcou: presença em decisões que definem temporadas.
Jô — o 9 do ano mágico
Movimentação, pivô e faro de gol em mata-mata; encaixe perfeito com R10 e Tardelli. Foram 39 gols em 167 partidas.
Por que marcou: letal na América; rosto ofensivo de uma campanha inesquecível.
Bernard — a ousadia da base que encantou
Cria do clube, leve, vertical, corajoso em jogo grande. Virou símbolo de um time que jogava solto e com a famosa “alegria nas pernas”.
Por que marcou: identidade alvinegra em alta rotação.
Marques — elegância que a Massa abraçou
Drible curto, tomada de decisão limpa, bola no ângulo. Ícone de identificação no início dos anos 2000.
Por que marcou: conexão afetiva rara; classe a serviço do gol.
Luan (“Menino Maluquinho”) — energia que vira virada
Pulmão do time, leitura de transição e gol que abre caminho em jogo amarrado.
Por que marcou: muda ambiente; contagia arquibancada e vestiário.
Hulk — potência moderna, liderança e números
ídolo da história atual do clube. Gols, assistências, prêmios individuais e fome competitiva. Fez do Mineirão palco de rotina decisiva.
Por que marcou: referência técnica do ciclo recente; padrão de excelência.
Paulinho — faro de área com leitura de espaço
Ataca o espaço, aparece no segundo pau, decide em série. Dupla afinada com Hulk. Que saudade, hein?
Por que marcou: produtividade alta e timing cirúrgico.
Pierre — ordem no caos
Volante que equilibra setores, conversa com a zaga e dá plataforma pros artistas brilharem. Esse já carregou muito piano nas costas.
Por que marcou: estabilidade competitiva em jogos quentes.
Paulo Isidoro — visão e cadência
Meia que pensava dois lances à frente; acelerava e pausava com maestria. Quem é mais velho sabe o que estamos falando. Se você é “novinho” e não conhece essa lenda, então veja os melhores lances do meio-campista no Youtube.
Por que marcou: referência técnica de uma era talentosa.
Guilherme Arana — lateral moderno com peso competitivo
Amplitude, chegada forte à linha de fundo e leitura por dentro quando precisa.
Por que marcou: peça-chave em elencos que brigaram no topo.
Gilberto Silva — manual de posicionamento
Volante de elite, simples e eficiente; cobertura limpa e jogo sempre bem lido.
Por que marcou: deu lastro tático e maturidade à equipe.
Menções honrosas: Kafunga; Cincunegui; Nelinho (passagem marcante); Marcos Rocha; Dátolo; Pratto; Keno; Allan; Vargas. Se o seu ídolo não está aqui, comenta — a ideia é somar memória.
E claro: sabia que existe uma lista de ídolos do Atlético Mineiro diretamente no site do clube? Tá na hora de conferir!
Eras que moldaram o Galo
Toda lista de lendas do Atlético Mineiro faz mais sentido quando a gente olha para o contexto. Três fases explicam bastante do que a Massa sente até hoje.
A Era do Rei (anos 70/80)
Com Reinaldo, Cerezo e Éder, o Galo vira referência ofensiva no país: bola no chão, imposição técnica, respeito de ponta a ponta. A imagem de um time protagonista nasce aqui.
A Noite dos Milagres (América no horizonte)
O pênalti do Victor contra o Tijuana vira rito de passagem. Ronaldinho muda mentalidade, a torcida abraça o impossível, e a expressão “Eu Acredito” deixa de ser frase: vira cultura.
O Ciclo Recente (potência e constância)
Com Hulk liderando, o clube reassenta seu lugar de protagonista doméstico. O elenco encorpa, a decisão vira rotina, e a cobrança aumenta.
O melhor Atlético Mineiro da história (11 ideal do Portal Camisa12)
Antes da escalação, o conceito: juntar encaixe tático com memória afetiva e variedade de recursos. É um time que você reconhece no primeiro toque. Claro que não foi fácil montar a escalação dos 11 melhores jogadores da história do Atlético-MG, mas, como somos loucos por futebol, fizemos uma curadoria com muito carinho.
Ideia e desenho
Time com uma saída de jogo limpa, meio inteligente, um 10 livre pra criar, amplitude com canhotaço e um 9 que finaliza a ópera (enquanto o segundo atacante ataca o meio-espaço com potência).
- Escalação (4–3–3)
- Goleiro: Victor
- Laterais: Marcos Rocha (LD), Guilherme Arana (LE)
- Zaga: Réver e Leonardo Silva
- Meio: Toninho Cerezo (1º homem), Paulo Isidoro (interior), Ronaldinho (livre)
- Ataque: Éder Aleixo (ponta), Reinaldo (9), Hulk (2º atacante)
Banco forte: João Leite, Pierre, Bernard, Tardelli, Jô, Luan, Paulinho, Gilberto Silva, Marques. Só ajustar conforme o rival e o contexto do jogo.
Momentos eternos (lances que viraram patrimônio)
Antes dos lances, um aviso: todo torcedor tem a própria “biblioteca afetiva”. Estes são os capítulos que aparecem em 10 de cada 10 conversas.
O pênalti do Tijuana
“São Victor” salva, o Horto explode e o “Eu Acredito” vira assinatura. É a cena que todo atleticano sabe de cor.
A cabeçada que decidiu
Leonardo Silva no tempo certo, bola no barbante, final na mão. A bola aérea do Galo dos grandes dias.
O Rei em estado de arte
Sequências de gols e atuações que fizeram Reinaldo transcender o número da camisa e virar escola.
FAQ — dúvidas rápidas
Antes das respostas, o espírito: é guia de torcedor para torcedor. Sem dogma, com contexto.
Quem é o maior ídolo do Atlético-MG?
A maioria aponta Reinaldo. Em tempos recentes, Victor e Hulk foram alçados a esse patamar.
Quem tem mais jogos pelo Galo?
João Leite é o recordista de partidas e referência de longevidade.
Quem simboliza a campanha da América?
O conjunto pesa, mas Ronaldinho (liderança técnica) e Victor (clutch) cristalizam a memória, com Jô, Tardelli, Réver, Leonardo Silva e Bernard como sustentação.
Portal Camisa12 em campo: curtiu? Salve este guia, manda pro amigo de resenha e pense aí nos jogadores do Atlético Mineiro que se tornaram ídolos, pois a sua lista pode ser diferente da nossa.