Lembra de quando, onde e por que se apaixonou por futebol? Provavelmente, a primeira coisa que vem à mente é a influência de um familiar ou dos amigos. Mas, na real, muitas vezes a faísca inicial vem dos jogadores icônicos, aqueles craques que marcam uma geração, tipo Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Cafú ou Neymar. E a magia acontece por causa dos sentidos, dos cortes de cabelo e, claro, das camisas!
A influência sensorial dos craques no torcedor
Os melhores berçários ensinam as crianças através de experiências sensoriais: o olhar, o toque, o ouvir. É assim que elas desenvolvem a capacidade de concentração e definem no que vão focar. Mas onde o futebol entra nos sentidos de uma criança?
Pensa só: quando o Ronaldinho tocava na bola e a arquibancada inteira se levantava, cheia de expectativa pelo que o Bruxo ia aprontar; ou em casa, quando o Neymar driblava meio time pra fazer um golaço e o pai ia à loucura. Essa é a essência!
Drible: o melhor amigo do torcedor
Quando um jovem torcedor assiste a uma partida de futebol, seja pela TV ou no estádio, ele ainda não tem idade pra entender toda a complexidade do jogo. O que o atrai é o espetáculo! E esse espetáculo surge da arte que os jogadores colocam em campo: o drible, o gol acrobático, o entusiasmo da torcida quando os craques que tanto admiram tocam na bola.
O torcedor mirim fica vidrado nos dribles, nos gols históricos, nas grandes jogadas e naqueles jogadores que lideram um time a grandes conquistas, marcando, no fundo, uma geração. Nomes como Ronaldinho, Neymar ou Kaká impressionaram torcedores brasileiros e de todo o mundo, levando o Brasil a grandes vitórias, como o Mundial de 2002. Isso faz o povo sair pra rua e, consequentemente, os jovens formam suas primeiras memórias inesquecíveis do futebol.
Imitar o moicano do Neymar: a moda que virou paixão
Crianças têm a imaginação a mil. Elas conseguem passar horas sozinhas, apenas na companhia de suas mentes inocentes. Então, quando pegam a bola e vão jogar, elas se lembram dos seus ídolos, dos tais jogadores icônicos, e tentam copiar cada passo, toque, drible ou jeito de chutar.
Na escola ou na rua, jogando com os amigos, é comum ouvir: “agora sou o Ronaldo” ou “agora sou o Vini Jr”. Eles quase incorporam a aura daqueles futebolistas que tanto admiram, sonhando em um dia ser como eles. Mas a influência vai além da bola no pé. A forma como os craques se vestem, os acessórios que usam, a tecnologia que possuem e os penteados que adotam são frequentemente imitados pelos jovens torcedores.
Talvez, não haja exemplo melhor do que Neymar, que no início dos anos 2010 usava o famoso moicano, copiado por milhares de crianças em todo o mundo, mas principalmente no Brasil. É a prova de como um estilo pode virar febre e reforçar a conexão com o ídolo.

A idolatria aos jogadores
A primeira paixão a gente nunca esquece, e com ela, muitas vezes, vem a obsessão, algo bem comum no futebol. O jovem torcedor que admira a comemoração do Kaká, as defesas do Júlio César, ou a bicicleta do Romário, começa a ter pôsteres dos jogadores no quarto. Coleciona figurinhas, assiste por horas a vídeos das melhores jogadas no YouTube e até incorpora traços de personalidade baseados no que o jogador demonstra.
Os pais gastam centenas de reais em camisas, calções e outros adereços que os futebolistas usam, tudo para agradar o filho e aproximá-lo do ídolo. E por mais que a família ou os amigos tentem a influenciar a criança a torcer para um time, se ela já idolatra um jogador… pronto, não tem jeito. Muitas crianças, cada vez mais, apoiam os times dos jogadores que mais admiram, ao contrário do que acontecia há algumas décadas, quando a influência do círculo próximo era maior.
A dimensão coletiva dos craques
Os jovens são criaturas de imitação, e no futebol, é nos estádios que isso começa. O entusiasmo de levar a camisa do jogador preferido para o jogo e ver as grandes multidões cantando, empurrando o time, entoando os cânticos, apaixona qualquer criança e a fixa como torcedora do clube para sempre. Agora, com a comunidade online, eles entram em discussões com amigos ou até desconhecidos para defender o próprio time ou os craques que tanto admiram, além de consumir muito conteúdo que envolve os jogadores.
Um ídolo fica para sempre
Primeiro, a paixão surge pelos sentidos, pelo olhar, pela emoção. Depois, vem a admiração pelos dribles e pelas grandes jogadas em campo. Surge, então, a imitação: os cortes de cabelo e a diversão com os amigos nas ruas. Vêm as camisas, os pôsteres, as figurinhas e, depois, o estádio e o apoio ao clube.
Tudo isso começa em idades muito jovens, bem antes mesmo de a criança saber em qual time aquele jogador competia. Mal ela sabia que já seria torcedora para a vida, influenciada por um nome que fica marcado na história do futebol. Essa é a força dos ídolos: eles não apenas jogam bola, eles moldam paixões e criam legados que duram para sempre na alma do torcedor.
E você? Qual foi o ídolo que fez nascer a sua paixão pelo futebol? Conte nos comentários!